Regras de Competição

Seja um Atleta Federado

As Regras de Competição da Federação Gaúcha de Triathlon – FGTri, são baseadas nas regras da Confederação Brasileira de Triathlon – CBTri, e adaptadas para a realidade do Rio Grande do Sul, que deverão ser adotadas na íntegra em todas as competições realizadas no território do Estado do Rio Grande do Sul, conforme Lei Federal n° 9.615, de 24 de março de 1998 e decreto n° 2574, de 29 de abril de 1998, capitulo I, Disposições Iniciais, Art. 1°, parágrafo 1°, Estatuto e Regulamentos da Federação Gaúcha de Triathlon, entidade estadual de administração do esporte.
OBJETIVOS
a) Criar uma atmosfera de igualdade, espírito desportivo e justiça entre os atletas;
b) Prover segurança e proteção;
c) Enfatizar honestidade e habilidade, sem restringir a liberdade de ação dos atletas;
d) Penalizar os atletas que procuram ganhar vantagem injusta;
e) Facilitar a promoção de competições em todo o território do Estado do Rio Grande do Sul, elevando assim, o número e o nível dos competidores;
f) Adequar os regulamentos de acordo com a nossa realidade;
1 – NORMAS GERAIS
1.1 – GERAL
Uma competição de Triathlon, Duathlon, Aquathlon, Cross Triathlon ou qualquer outra competição multi esportiva que esteja dentro da jurisdição da FGTri envolve muitos atletas. As táticas de competição são partes de interação entre os atletas, levando-os a tomar decisões instantâneas, de acordo com o condicionamento e a experiência de cada um. Entretanto os competidores deverão:
a) Manter durante todo o tempo uma conduta esportiva;
b) Ser responsável pela sua própria segurança e a segurança de outros;
c) Ser responsável pela compreensão e cumprimento das Regras de competição e de seus Regulamentos Específicos;
d) Obedecer às instruções dos árbitros;
e) Tratar os outros competidores, árbitros, voluntários e espectadores com respeito e cortesia;
f) Não fazer uso da linguagem vulgar ou de baixo calão;
g) Após abandonar a competição, informar a um árbitro.
1.2 – REGULAMENTO ANTIDOPING
a) A FGTri condena o uso de substâncias ou práticas que artificialmente aumentem o rendimento do atleta. Os atletas, em todos os eventos, deverão seguir as regras antidoping, descritas no Manual de Controle Anti Doping da WADA e do COB;
b) Antes de participar de eventos da jurisdição da FGTri, procure um médico da área esportiva e sane todas as dúvidas sobre doping esportivo.
1.3 – SAÚDE
a)Triathlon, Cross Triathlon, Duathlon, Aquathlon e outras competições multi esportivas são extenuantes. Para poderem participar, os competidores devem estar em excelente forma física. Sua saúde e bem estar são de importância fundamental. Antes de se inscrever em uma competição faça uma avaliação médica e procure um profissional para avaliar sua aptidão física.;
b)Todo o atleta deverá ter um plano de saúde e seguro apropriado;
c)Todo atleta deverá apresentar declaração assinada de aptidão para participar da competição;
1.4 – CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO
a) Todos os atletas com domicilio ou residência no Estado do Rio grande do Sul, Brasileiro ou não deverão se federar obrigatoriamente na Federação Gaúcha de Triathlon;
b) Os atletas suspensos ou expulsos por entidades filiadas a Federação, pela Federação, pela CBTri, ou por entidades filadas a CBTri, não poderão participar dos Campeonatos Estaduais, ou em competições sancionadas pela Federação, pela CBTri ou por seus filiados direta ou indiretamente.
2 – NORMAS DE COMPETIÇÃO
2.1 – INSCRIÇÃO
a) As inscrições somente serão aceitas no período informado nas informações do Evento, mediante o pagamento da taxa de inscrição, com a ficha de inscrição preenchida e assinada pelo atleta ou responsável;
b) A taxa de inscrição é intransferível e sem devolução;
c) Depois de ter sido realizada a inscrição na prova o atleta não poderá mais trocar de categoria;
d) O atleta que não cumprir com todos os critérios de inscrição, será desqualificado a qualquer tempo;
e) A inscrição do atleta implica em total entendimento por ele das regras de Competição e do regulamento especifico da Competição, devendo qualquer dúvida ser esclarecida antes da prova;
f) Todo o atleta estará sujeito às regras de Competição e do regulamento específico da Competição da sua inscrição ao encerramento da prova, após a premiação;
2.2 – IDIOMA
a) O idioma oficial da FGTri é o português devendo ser adotado em Competição internacional, as línguas inglesa ou francesa como primeira língua seguida do português.
b) Em caso de Campeonato Sul-americano, Latino-Americano ou Pan-americano, a língua oficial será o espanhol como primeira língua seguida do português.
2.3 – UNIFORMES
a) Os uniformes são de responsabilidade das Equipes ou dos atletas que deverão mostrar o nome da Equipe como item predominante, que deverá estar localizado na parte frontal e posterior superior do corpo, acima do número de competição;
b) É permitida a propaganda, mas nunca maior que o nome da Equipe, ou em cores que lhe dêem mais destaque;
c) A propaganda no material de competição é permitido;
d) Aconselhamos o uso de uniforme de uma só peça;
e) Se o uniforme for de 2 (duas) peças o espaço entre a parte superior e a inferior não deve exceder 10 cm;
f) Se os uniformes tiverem fechos (zípers) devem ser localizados na parte de trás. Se o zíper for localizado na parte frontal do uniforme, ele deverá permanecer fechado durante toda a Competição;
g) Não é permitida, em hipótese alguma, propaganda política ou abuso de linguagem no uniforme ou em qualquer peça do equipamento do competidor;
h) Para o atleta subir no pódio de premiação, deverá estar devidamente uniformizado, não podendo sobre qualquer hipótese se apresentar com o torso nu, descalço ou portando objetos inadequados.
2.4 – CONGRESSO TÉCNICO
a) Todo o Congresso Técnico terá lista de presença;
b) A Equipe e o atleta que não comparecerem ao Congresso Técnico, ou não assinar a lista de presença, não terá direito a Recurso;
c) Quaisquer aspectos técnicos, dúvidas quanto ao regulamento ou percurso, devem ser elucidados no Congresso Técnico;
d) Qualquer Regulamento Específico ou, mudança nas informações divulgadas anteriormente através de folders, Internet, correio eletrônico ou similar, deve ser informada aos atletas no Congresso Técnico;
e) O congresso técnico deve ser conduzido pela diretoria da Federação e Árbitro Geral;
f) Quando não houver congresso técnico, será obrigatória a entrega ao atleta das informações específica da competição junto com a numeração do atleta. O atleta deverá ler e tirar suas dúvidas antes da largada com o árbitro geral da competição.
2.5 – ENTREGA DE KIT
a) Os atletas individualmente, são responsáveis pela coleta de seus kits de Competição, salvo quando autorizar por escrito a retirada de seu Kit por terceiros;
b) Os Kits só serão entregues nos horários estabelecidos nas Informações da Competição;
c) O Kit deverá ser composto essencialmente por números de competição, alfinetes, abraçadeira plástica, touca de natação e Regras Específicas da Competição;
c) Podem também compor o Kit: Camisa e bonés alusivos ao evento, prospectos de turismo e brindes fornecidos pelos patrocinadores.
3 – DO FORMATO DAS COMPETIÇÕES
3.1 – TRIATHLON OLÍMPICO
AS COMPETIÇÕES DE TRIATHLON OLÍMPICO ESTÃO DIVIDIDAS EM TRÊS ETAPAS:
Natação Ciclismo
Corrida
Distâncias
1.500m
40 Km
10 Km
Número máximo de voltas
3 voltas 20 voltas
5 voltas
3.2 – TRIATHLON SPRINT
AS COMPETIÇÕES DE TRIATHLON SPRINT ESTÃO DIVIDIDAS EM TRÊS ETAPAS:
Natação Ciclismo Corrida
Distâncias 750m 20 Km 5 Km
Número máximo de voltas 2 voltas 10 voltas 3 voltas
3.3 – TRIATHLON LONGA DISTÂNCIA
AS COMPETIÇÕES DE TRIATHLON LONGA DISTÂNCIA ESTÃO DIVIDIDAS EM TRÊS ETAPAS:
Natação Ciclismo Corrida
Distâncias 3 Km 80 Km 20 Km
Número máximo de voltas 2 voltas 16 voltas 8 voltas
3.4 – TRIATHLON DE VELOCIDADE
AS COMPETIÇÕES DE TRIATHLON DE VELOCIDADE ESTÃO DIVIDIDAS EM TRÊS ETAPAS
Serão realizadas em três baterias, o atleta que não realizar uma das baterias será desclassificado, as baterias poderão ter séries e quantas forem necessárias, sendo o intervalo mínimo entre uma bateria e outra de 15 minutos ou o tempo necessário para a largada após terminadas as séries daquela bateria.
Em cada etapa é permitido um número máximo de voltas, natação em água aberta, se for em piscina o número de voltas serão o necessário para fechar a distância.
Natação Ciclismo Corrida
Distâncias 250m 6 Km 1.500m
Número máximo de voltas 1 voltas 8 voltas 2 voltas
3.5 – DUATHLON
AS COMPETIÇÕES DE DUATHLON ESTÃO DIVIDIDAS EM TRÊS ETAPAS.
Em cada etapa é permitido um número máximo de voltas:
Distâncias
Categoria
Corrida
Ciclismo
Corrida
Mini Sprint
Infantil-Escolinha
Máximo 1 Km
Máximo 6 Km
Máximo 1 Km
1 volta
3 voltas 1 volta
Sprint
Infanto-Juvenil
Máximo 2.5 Km
Máximo 20 Km Máximo 2.5 Km
2 voltas 5 voltas 2 voltas
Mundial 16 anos e acima Máximo 10 Km
Máximo 40 Km
Máximo 5 Km
5 voltas 10 voltas 3 voltas
Longa Distância 18 anos e acima Máximo 20 Km Máximo 120 Km Máximo 10 Km
8 voltas 10 voltas 4 voltas
3.6 – AQUATHLON
COMPETIÇÕES DE AQUATHLON DIVIDIDAS EM TRÊS ETAPAS.
Em cada etapa é permitido um número máximo de voltas, natação em água aberta.
Se for em piscina o número de voltas será o necessária para fechar a distancia:
Distâncias Categoria Corrida Natação
Corrida
Sprint Infantil Máximo 1.250m
Máximo 500m Máximo 1.250m
1 volta 1 volta 1 volta
Mundial 16 anos e acima Máximo 2.500m Máximo 1 Km Máximo 2.500m
2 voltas 2 voltas 2 voltas
Longa Distância 18 anos e acima Máximo 5 Km Máximo 2 Km Máximo 5 Km
4 voltas 4 voltas 4 voltas
COMPETIÇÕES DE AQUATHLON DIVIDIDAS EM DUAS ETAPAS.
Em cada etapa é permitido um número máximo de voltas, natação em água aberta.
Se for em piscina o número de voltas será o necessária para fechar a distancia:
Distâncias Categoria Natação Corrida
Sprint Infantil Máximo 500m Máximo 1.250m
1 volta 2 voltas
Mundial 16 anos e acima Máximo 1 Km Máximo 6 Km
2 voltas 6 voltas
Longa Distância 18 anos e acima Máximo 2 Km Máximo 10 Km
4 voltas 10 voltas
4 – NORMAS DE CONDUTA NA COMPETIÇÃO
4.1 – CONDUTA NA LARGADA
a) Na largada o atleta deverá estar posicionado na área de largada de acordo com a orientação do árbitro:
b) O atleta que não estiver devidamente posicionado conforme orientação do árbitro (notificação com correção da infração ou desclassificação);
c) A largada deverá ser dada com um sinal sonoro, se a largada for “queimada” deverá ser repetido três vezes o sinal sonoro;
d) Quando houver uma largada “queimada” os atletas deverão voltar novamente para o ponto de partida conforme orientação do árbitro. O atleta que não retornar será desclassificado;
e) O atleta que causar duas largadas “queimadas” será desclassificado;
4.2 – CONDUTA NA NATAÇÃO
a) O atleta pode usar qualquer estilo para mover-se na água;
b) O atleta pode descansar, segurando um objeto inanimado tal como uma bóia. Entretanto, um atleta não pode utilizar objetos inanimados a fim de obter vantagem (desclassificação);
c) Em caso de emergência, o atleta deverá levantar o braço acima da cabeça e pedir ajuda. Recebido ajuda, o mesmo deverá se retirar da competição, comunicando o fato a um dos árbitros;
d) O atleta deve usar obrigatoriamente a touca fornecida pela organização da Competição. (notificação com correção da infração ou desclassificação);
e) Em caso de perda da mesma durante a natação de forma não intencional, o atleta não será penalizado;
f) Não será permitido unhas grandes, jóias, pé de patos, palmares ou qualquer meio de flutuação e propulsão que traga vantagem desleal (notificação com correção da infração ou desclassificação);
g) É permitido clipe de nariz;
h) O uso da roupa de neoprene será determinada de acordo com a seguinte tabela:
TRIATHLON OLÍMPICO
Para a elite e sub 23:
Distâncias Uso Proibido acima de Uso Obrigatório abaixo de Permanência máxima na água
Até 1500m
20ºC
14ºC 20 min
Para as categorias por faixas etárias:
Distâncias Uso Proibido acima de Uso Obrigatório abaixo de Permanência máxima na água
Até 1500m 22ºC 14ºC 40 min
TRIATHLON SPRINT
Para elite, sub 23 e categorias por faixas etárias:
Distâncias Uso Proibido acima de Uso Obrigatório abaixo de Permanência máxima na água
750m 20ºC 14ºC 30 min
TRIATHLON LONGA DISTÂNCIA
Para elite, sub 23 e categorias por faixas etárias:
Distâncias Uso Proibido acima de Uso Obrigatório abaixo de Permanência máxima na água
3.000m 23ºC 15ºC 1h 40 min
AQUATHLON
Para elite, sub 23 e categorias por faixas etárias:
Distâncias Uso Proibido acima de Uso Obrigatório abaixo de Permanência máxima na água
Até 1.500m 20ºC 14ºC 45 min
1501 a 2.000m 23ºC 15ºC 1h 40 min
i) Um comunicado sobre o uso de roupas de neoprene será feito no Congresso Técnico, ou até 1 (uma) hora antes da largada pelo Árbitro Geral;
j) Se as mudanças no tempo comandarem, ou por segurança o Árbitro Geral, poderá alterar os limites no uso da roupa de neoprene bem como definir a sua utilização até uma hora antes da largada;
k) A roupa de neoprene não pode exceder a espessura de 5 milímetros. Não é permitido o uso de apenas a parte inferior da roupa ou aquelas que vão somente até a altura do joelho (desclassificação);
l) O atleta deverá, obrigatoriamente, contornar as bóias de marcação do percurso conforme determinado pela organização da competição (notificação com correção da infração, acréscimo de tempo ou desclassificação).
m) Todo atleta que ultrapassar o ponto de cronometragem da natação, em direção a transição, não mais poderá retornar a etapa de natação.(desclassificação)
4.3 – CONDUTA NO CICLISMO
A Federação Gaúcha de Triathlon no Estado do Rio Grande do Sul esta adotando a flexibilização das regras:
Do equipamento do ciclismo, podendo o atleta competir nos eventos da Federação desconsiderando o item a) I, XIII, XIV, XV. Sendo que o atleta assume a responsabilidade por estar competindo com tais equipamentos.
Do vácuo, liberado entre atletas masculino e feminino, do mesmo sexo, das categorias e elite, desconsiderando os itens s e t.
Para competição de nível nacional ou em outros estados os atletas deverão seguir a regra de conduta no ciclismo.

a) A bicicleta deve possuir as seguintes características, (desclassificação):
I. Ter um padrão tradicional, construída diretamente ao redor de um quadro triangular principal, onde os elementos tubulares poderão ter a forma redonda, oval, aplainada ou em gota;
II. Não mais do que 2 (dois) metros de comprimento e 50 (cinqüenta) centímetros de largura para as categorias elite, Junior e Sub 23 e 75 centímetros de largura para as categorias de faixa etárias;
III. Medir, no mínimo, 24 (vinte e quatro) cm do solo até o centro do eixo do movimento central;
IV. Não podem ter carenagens que reduzam a resistência do ar;
V. As rodas devem ser do mesmo tamanho e, construídas com raios ou paletas. Em competições de longa distância na roda traseira são permitidas coberturas porem este critério pode ser mudado pelo Árbitro Geral se houver muito vento. Nenhuma roda pode conter mecanismos capazes de acelerá-las, tais como pesos, etc.;
VI. Deve ter freio em cada roda;
VII. As extremidades do guidom devem estar tampadas;
VIII. O avanço do guidon não pode ter parafusos salientes ou orifícios destampados;
IX. Pneus bem colados em ótimas condições;
X. Caixas de direção e caixa de centro bem apertadas;
XI. Canote do banco apertado;
XII. Rodas bem ajustadas;
XIII. O guidom tem que ser o guidom clássico (guidom de ciclista, speed) ;
XIV. O clip não poderá estar além de 15 (quinze) centímetros à frente do eixo da roda dianteira, e não mais longo que a linha dianteira das manetes de freio;
XV. Não será permitido nenhum objeto na extremidade do clip, que deverá ser curvados para dentro, sendo permitidos apoios de cotovelos;
XVI. A parte frontal do selim não poderá exceder em mais de 5 cm uma linha vertical centrada no eixo do movimento central da bicicleta, e nem poderá ultrapassar na parte de trás em mais de 15 cm;
XVII. Bicicletas e equipamentos considerados não tradicionais e pouco utilizados e que não cumpram com as características mencionadas nos itens anteriores serão considerados irregulares, e somente o Árbitro Geral poderá autorizar a sua utilização;
XVIII. No caso de Competições com proibição de vácuo os itens I, XIII e XIV não se aplicam.
b) O capacete tem que ser duro, com no mínimo 2 cm de espessura, coberto por material sintético, que deverá ser preso à cabeça por tiras de material sintético de boa qualidade, providas de fechos de segurança. Capacetes com elásticos ou sem fecho de segurança são proibidos (desclassificação);
c) É proibido a retirada da bicicleta do cavalete antes de colocar na cabeça o capacete e afivelá-lo (notificação com parada obrigatória e correção da infração, acréscimo de tempo ou desclassificação);
d) É proibido pedalar com o capacete desafivelado (notificação com parada obrigatória e correção da infração ou desclassificação);
e) Somente poderá desafivelar o capacete após a colocação da bicicleta no cavalete (notificação com parada obrigatória e correção da infração, acréscimo de tempo ou desclassificação);
f) O número da bicicleta deverá estar obrigatoriamente no local determinado (notificação com correção da infração ou desclassificação);
g) É da responsabilidade do atleta manter-se no percurso (notificação com parada obrigatória e correção da infração, acréscimo de tempo ou desclassificação);
h) É da responsabilidade do atleta o controle da contagem de suas voltas (desclassificação);
i) É proibido pedalar com o torso nu (desclassificação);
j) É proibido progredir sem a bicicleta (desclassificação);
k) O atleta que estiver na frente não deve bloquear os outros, é proibida a utilização do zigue zague para impedir a ultrapassagem do oponente (notificação com parada obrigatória, acréscimo de tempo ou desclassificação);
l) Não será permitida a troca de bicicletas (desclassificação);
m) Será permitida a troca de rodas ou pneus, porém a troca de rodas será na área de transição, que somente será permitida se o próprio atleta tiver rodas sobressalentes (desclassificação);
n) No caso de troca de rodas, pneus ou acontecer qualquer problema mecânico com a bicicleta, não será permitido ajuda externa. O atleta deverá resolver o problema sozinho e com seu material (desclassificação);
o) O atleta deve seguir os regulamentos de tráfego (notificação com parada obrigatória e correção da infração, acréscimo de tempo ou desclassificação);
p) Qualquer atleta que aparentar aos árbitros ou ao médico da competição, perigo para ele mesmo ou outros, poderá ser desclassificado e retirado da Competição. Ex.: falta de coordenação motora ou imperícia com sua bicicleta;
q) O médico da competição poderá solicitar a retirada, de todo atleta que estiver causando risco para sua integridade física ou de terceiros;
r) Será permitida a utilização do vácuo, salvo em situações que o Árbitro Geral determinar o contrário por medida de segurança;
s) Vácuo somente é permitido entre atletas do mesmo sexo (advertência verbal, notificação com parada obrigatória, acréscimo de tempo ou desclassificação);
t) No caso de provas com vácuo liberado os atletas pedalando em pelotão não poderão fazer uso do Clip e deverão estar com as mãos nas manetes do freio ou guidom, exceto aqueles que estiverem à frente do pelotão (advertência verbal, notificação com parada obrigatória, acréscimo de tempo ou desclassificação);
u) No caso da proibição do vácuo, os atletas terão que manter uma distância de 5 metros frontal e 2 metros lateral em relação ao outro atleta. Um atleta poderá entrar na zona de vácuo de outro atleta, mas deve ser visto progredindo através daquela zona. O máximo de 15 segundos será permitido para ultrapassar através da zona de vácuo de outro atleta. (advertência verbal, notificação com parada obrigatória, acréscimo de tempo ou desclassificação);
v) Um atleta é ultrapassado, quando a roda dianteira do outro atleta estiver à frente da sua roda dianteira;
w) Não é permitido pegar vácuo de veículos (notificação com parada obrigatória, acréscimo de tempo ou desclassificação);
x) Não é permitida a utilização de container de vidro (caramanholas), bem como usar qualquer tipo de equipamento ou acessório que possa colocar em risco outros competidores ou a si próprio. Ex.: Fones de ouvido, recipientes de vidro, walkman e similares, jóias e etc (notificação com correção da infração, ou desclassificação);
y) Todo atleta que ultrapassar o ponto de cronometragem da saída da transição para a etapa de corrida, não mais poderá retornar a etapa de ciclismo.(desclassificação)
MONTAIN BIKE, a bicicleta deve possuir as seguintes características, (desclassificação):
I. De um padrão tradicional, construída diretamente ao redor de um quadro triangular principal;
II. Não poderá ter clip, somente barende;
III. Pneu de espessura igual ou superior a 1,5 polegadas.
4.4 – CONDUTA NA CORRIDA
a) É da responsabilidade do atleta manter-se no percurso (notificação com parada obrigatória, correção da infração, acréscimo de tempo ou desclassificação);
b) É da responsabilidade do atleta o controle da contagem de suas voltas (desclassificação);
c) O atleta pode correr ou caminhar não sendo permitido engatinhar ou se arrastar (desclassificação);
d) Não é permitida outra forma de deslocamento que não seja o bipedismo (descassificação);
e) O atleta não poderá correr com o torso nu, descalço, (notificação com parada obrigatória e correção da infração, ou desclassificação);
f) O atleta não poderá correr portando os óculos ou a touca de natação (notificação com correção da infração, parada obrigatória, acréscimo de tempo ou desclassificação);
g) O número de competição deve ser colocado na parte da frente do corpo, entre o peito e a cintura de forma que fique bem visível (notificação com parada obrigatória, correção da infração ou desclassificação);
h) O número fornecido pela organização não pode ser recortado ou sofrer qualquer alteração; (desclassificação)
i) Qualquer atleta que aparentar aos árbitros ou ao médico da competição, perigo para ele mesmo ou outros, poderá ser desclassificado e retirado da Competição. Ex.: falta de coordenação motora;
j) Não é permitido usar qualquer tipo de equipamento ou acessório que possam colocar em risco outros competidores ou a si próprio. Ex.: Fones de ouvido, recipientes de vidro, walkman e jóias, etc. (notificação com parada obrigatória, correção da infração ou desclassificação);
k) O atleta deve seguir os regulamentos de tráfego (notificação com parada obrigatória e correção da infração, acréscimo de tempo ou desclassificação);
l) O atleta não poderá receber ritmo de pessoa externa a competição (pacing) (desclassificação).
4.5 – CONDUTA NA ÁREA DE TRANSIÇÃO
a) Será pré-estabelecido horário de abertura e fechamento da Área de Transição, o atleta que não comparecer neste horário será considerado ausente (desclassificação);
b) Após a entrada na área de transição depois da vistoria do equipamento, o atleta não poderá mais sair da área de transição com seu material (notificação com correção da infração ou desclassificação);
c) O atleta deve obrigatoriamente usar apenas o espaço a ele destinado (notificação com correção da infração, ou desclassificação);
d) É expressamente proibido pedalar na Área de Transição (notificação com parada obrigatória, acréscimo de tempo ou desclassificação);
e) O atleta não deve impedir o progresso de outros competidores na Área de Transição (notificação com parada obrigatória, ou desclassificação);
f) O atleta não deve mexer ou interferir no equipamento de outros competidores (notificação com correção da infração, parada obrigatória, ou desclassificação);
g) Durante a competição para o atleta tirar a bicicleta do local reservado a ele, o capacete deverá estar na cabeça e afivelado. O atleta só poderá desafivelar o capacete e tirar da cabeça após colocar a bicicleta novamente no local reservado a ele (notificação com parada obrigatória e correção da infração, acréscimo de tempo ou desclassificação);
h) O atleta deve montar e desmontar de sua bicicleta a partir da faixa pré-estabelecida e devidamente marcada (notificação com parada obrigatória e correção da infração, acréscimo de tempo ou desclassificação);
i) O atleta deverá depositar na área de transição o óculos e a touca de natação e a roupa de neoprene (notificação com correção da infração, parada obrigatória, acréscimo de tempo ou desclassificação);
j) Só é permitido a presença de pessoas devidamente autorizadas na Área de Transição;
k) O atleta só poderá retirar seu material da Área de Transição após o término da Competição, mediante a apresentação de sua numeração ou com autorização do Árbitro Geral. A não passagem pela súmula de retirada do material, causará sua desclassificação;
l) Após 40 minutos da autorização da retirada do material da Área de Transição, todo material que não tiver sido retirado, será recolhido pelo árbitro de transição, e será cobrada taxa de transporte e armazenagem do material.
4.6 – CONDUTA NA CHEGADA
a) Será considerada a chegada de um atleta, quando qualquer parte do torso do atleta cruzar a linha de chegada verticalmente:
b) O atleta deverá obrigatoriamente cruzar a linha de chegada entre o pórtico de chegada (desclassificação);
c) Ao cruzar a linha de chegada o atleta assume o seu resultado final, não havendo qualquer possibilidade do atleta retornar a Competição novamente. (desclassificação)
d) O atleta que tiver atitude não desportiva desmerecendo a classificação dos seus adversários (desclassificação);
e) Se houver empate na chegada entre dois ou mais atletas, a classificação da chegada será decidida pelo Árbitro de Chegada, que poderá recorrer aos recursos de foto ou vídeo para dar seu parecer final.
5 – ARBITRAGEM
A função dos árbitros é conduzir a competição, fazendo cumprir as regras de competição da FGTri. Os árbitros são classificados da seguinte forma:
a) Delegado Técnico da FGTri (DT): Indicado pela FGTri, tem como função assegurar que todos os pormenores do Manual de Regras da FGTri sejam rigorosamente cumpridos. Tendo soberania para tomadas de decisão antes, durante e depois da Competição;
b) Árbitro Geral: coordena supervisiona, determina, controla, certifica, todos os árbitros e pronuncia o julgamento final sobre a violação das regras apontadas pelos árbitros, bem como assegurar que todos os pormenores do Manual de Regras da FGTri sejam rigorosamente aplicados. Tendo soberania para tomadas de decisão antes, durante e depois da Competição;
c) Árbitros: todos aqueles que estiverem designados para trabalhar juntamente com o Árbitro Geral. Cada setor terá um árbitro, ou seja: árbitro de natação, árbitro de transição, árbitro de ciclismo, árbitro de corrida, árbitro de cronometragem, árbitro de chegada, que são responsáveis pelo cumprimento do Manual de Regras da FGTri, e tantos outros ajudantes quantos necessários.
6 – DISCIPLINA E PENALIZAÇÕES
6.1 – OBJETIVO
Regulamentar os critérios de notificação, desqualificação e desclassificação e punição dada a um atleta quando ele deixa de cumprir o Manual de Regras, sendo que todos os atletas estarão sujeitos ao Manual de Regras desde sua inscrição na Competição até o encerramento oficial após a cerimônia de premiação.
A FGTri poderá penalizar o atleta a qualquer momento, após o término da competição se for constatado alguma irregularidade.
6.2 – NOTIFICAÇÃO
a) Deve ser feita a notificação quando:
I. A violação da regra parece não intencional e pode ser corrigida após a notificação;
II. Um árbitro perceber que a violação está para acontecer;
III. O competidor esteja fazendo uso abusivo da linguagem.
b) Não é obrigatório que um árbitro notifique um atleta, antes da desqualificação ou desclassificação;
c) O propósito de uma notificação é alertar os atletas sobre possíveis violações de regras, e promover uma atitude preventiva;
d) O árbitro da Competição transmite a notificação verbalmente ou através de um apito. Em seguida ele fala o número do atleta notificado e mostra o cartão amarelo. O número do atleta notificado é anotado;
e) Se um árbitro não conseguir transmitir a notificação durante a etapa que ocorreu a irregularidade, esta poderá ser feita a qualquer momento da Competição;
f) Quando um atleta for advertido com cartão amarelo, deverá parar de uma maneira segura e seguir as instruções do árbitro, Na etapa do ciclismo o atleta que for punido com Parada Obrigatória terá que desmontar de sua bicicleta em local determinado pelo árbitro, colocando os dois pés no chão de um mesmo lado da bicicleta e aguardar o sinal do árbitro para que possa montar na bicicleta e seguir na competição. O árbitro determinará o tempo que o atleta ficará parado (parada obrigatória). A Parada Obrigatórai poderá ser cobrado quando o atleta estiver fazendo sua transição.
g) Caso o árbitro não tenha condições de penalizar o atleta durante a competição, esta penalização poderá ser aplicada através do acréscimo de tempo ao tempo final do atleta, conforme avaliação do Árbitro Geral da Competição.
6.3 – DESQUALIFICAÇÃO
A desqualificação será aplicada nas seguintes situações e não limitadas a estas:
a) Quando os requisitos de inscrição não são cumpridos;
b) Quando os requisitos de abertura e fechamento de Área de Transição não são cumpridos;
c) Quando os requisitos de equipamentos não são cumpridos.
6.4 – DESCLASSIFICAÇÃO
A desclassificação será aplicada, quando uma regra tiver sido violada.
a) O árbitro da Competição transmite a desclassificação verbalmente ou através de um apito. Em seguida ele fala o número do atleta desclassificado e mostra o cartão vermelho. O número do atleta desclassificado é anotado;
b) Se um árbitro não conseguir transmitir a desclassificação durante a Competição, esta poderá ser feita após o término da mesma;
c) Um competidor pode ser desclassificado ou penalizado pelas seguintes violações (mas pode ser também por outras):
I. Recusar-se a seguir as instruções dos árbitros de Competição;
II. Violar o regulamento de tráfego;
III. Não seguir o percurso pré-estabelecido;
IV. Sair do percurso por motivo de segurança, e não retornar pelo ponto de saída;
V. Bloquear ou obstruir ou interferir no progresso de outro competidor propositadamente;
VI. Contato desleal.
VII. Não estiver usando os números de competição fornecidos pela organização. Alterá-los, recortá-los ou tampar o nome dos patrocinadores que possam estar impressos no mesmo. Durante a etapa do ciclismo deve ser usado o número da bicicleta, na etapa da corrida o número deve ser usado na parte da frente do atleta entre o peito e a cintura;
VIII. Usar equipamentos que possam colocar em risco outros competidores ou a si próprio. Ex.: Fones de ouvido, recipientes de vidro, walkman e jóias, etc.;
IX. Usar equipamento sem autorização que possa promover uma vantagem, ou que possa promover perigo a si mesmo ou aos outros;
X. Ter atitude não desportiva, fazer uso da linguagem vulgar ou de baixo calão e gestos inadequados (também passível de pedido de suspensão);
XI. Receber ajuda externa que constitua uma vantagem injusta;
XII. Descartar equipamento ou artigos pessoais no percurso da Competição. Todo o equipamento deve ser descartado na área de transição no local determinado para cada atleta ou em um local seguro e de uma forma segura, fora do percurso da Competição ou conforme determinação do Árbitro.
6.5 – DIREITO A RECURSOS
O competidor taxado com violação a regra tem direito de apelar com “Recurso”, através do representante de sua Equipe ou representante dos atletas se for atleta avulso, exceto no caso de Questão de Julgamento dos árbitros. Veja seção Recursos.
Parágrafo Único: Somente quem participou do Congresso Técnico tem direito a fazer ou solicitar Recurso.
6.6 – JÚRI DE COMPETIÇÃO
Qualquer Recurso será analisado em primeira estância pelo Júri de Competição composto por (5) cinco auditores: Diretoria da FGTri, Delegado Técnico, Árbitro Geral, Representante do organizador da Prova e Representante dos Atletas. O Júri de Competição aprecia e faz-se pronunciar sobre os Recursos apresentados. Aplicará sanção decorrente a violações do Manual de Regras durante a competição e constantes em súmulas ou documentos dos árbitros e ainda decorrente de infringência ao regulamento específico da respectiva competição em procedimento sumário, observando os seguintes princípios:
a) Assegurar ampla defesa e o contraditório, creditando igual peso às evidências e testemunhos prestados por qualquer um que seja;
b) Creditar igual peso às evidências e testemunhos prestados por qualquer um que seja;
c) Reconhecer que um testemunho honesto pode variar e ser conflitante com o resultado de observação pessoal ou recordação;
d) Usar de toda percepção até que todas as evidências sejam avaliadas;
e) Reconhecer que um atleta é inocente até que as alegadas violações possam ser estabelecidas de forma inteiramente satisfatória pelo Júri de Competição.
6.7 – SUSPENSÃO
Essa penalidade significa que o atleta não poderá participar em competições sancionadas pela FGTri ou competições sancionadas pelas entidades direta ou indiretamente filiadas a ela, bem como em Competições promovidas pela CBTri ou pelas Federações a ela filiada, durante o período de suspensão estabelecida.
Um competidor será suspenso por (mas não limitado a):
I. Conduta não desportiva;
II. Fraude, isto é, entrar com um nome ou idade que não a do atleta, falsificando uma declaração, ou dando uma informação falsa;
III. Violações repetidas das regras da FGTri ;
IV. Uso de substância ou práticas que artificialmente aumentem a performance (doping);
V. Outros atos não especificados neste Manual e devidamente avaliados pelo TJD;
VI. O atleta poderá ser suspenso pelo Júri de Competição por um prazo não superior a 15 (quinze) dias. Tempo suficiente para a convocação da Comissão Disciplinar que, em segunda instância, avaliará a punição e determinará a duração da suspensão.
6.8 – EXPULSÃO
Esta penalidade só pode ser declarada pelo Tribunal de Justiça Desportiva e determina que o atleta não mais poderá participar de competições sancionadas pela FGTri. Pelas entidades a ela filiadas direta ou indiretamente, bem como em Competições promovidas pela CBTri ou pelas Federações a ela filiada, ou ainda de competições promovidas por Federações Nacionais filiadas a ITU .
a) Um atleta será expulso (mas não restrito a):
I. Uma Segunda ofensa por droga como descrito nas Regras para controle Anti-Doping do COI e COB;
II. Um ato desportivo incomum ou violento;
III. De forma deliberada, repetidamente, desrespeitar os regulamentos da FGTri;
6.9 – NOTIFICAÇÃO DE INFRAÇÃO
a) Quando um atleta for suspenso ou expulso o presidente da FGTri notificará a CBTri que informará as Federações, o COB e a ITU por escrito no prazo maximo de 30 dias;
b) O atleta quando receber uma advertência em uma Competição poderá receber uma notificação por escrito com objetivo de informar qual o item do regulamento infringido e quais os procedimentos que ele deverá tomar para que não haja reincidência.
6.10 – REINTEGRAÇÃO
A Equipe do atleta suspenso, ou representante dos atletas em caso de atleta avulso, deverá solicitar através de ofício, ao Presidente da FGTri, a reintegração do atleta após o término de sua punição.
7 – RECURSOS
7.1 – PRIMEIRA INSTÂNCIA
a) O “Recurso” é uma reclamação formal de uma Equipe ou um competidor contra a conduta de um outro competidor, árbitro ou ainda contra condições de competição;
b) Em primeira instância, o “Recurso” será encaminhado ao Júri de Competição;
c) Recursos somente poderão ser apresentados pelo representante da Equipe ou pelo representante dos atletas se for atleta avulso, em formulário próprio e entregues ao Árbitro Geral;
d) O Árbitro Geral, caso o “Recurso” não se enquadre no critério de “Validade de um Recurso” poderá indeferí-lo sem ter a necessidade de encaminhá-lo ao Júri de Competição;
e) “Recursos” referentes a inegibilidade de um competidor deverão ser entregues ao Árbitro Geral. O Competidor afetado poderá competir. A decisão do recurso será tomada antes do anúncio do resultado final.;
f) “Recursos” de um competidor contra outro, de equipamentos utilizados na competição ou contra a arbitragem devem ser entregues ao Árbitro Geral no máximo 30 minutos após a chegada do último atleta;
g) “Recurso” referente ao percurso, devem ser entregues ao Árbitro Geral até 120 minutos após o Congresso Técnico ou 24 horas antes da largada da Competição;
h) “Recursos” contra a Cronometragem devem ser entregues Árbitro Geral, até 30 minutos após a apresentação dos resultados extra-oficiais;
i) Juntamente ao “Recurso” deve-se fazer um pagamento compulsório de 4 (quatro) vezes o valor da taxa de federação de atleta por Equipe na FGTri, montante este que será devolvido caso o “Recurso” seja deferido;
j) A Equipe ou o atleta avulso através do representante dos atletas poderá recorrer, em segunda instância, sobre a decisão do Júri de Competição;
k) A Equipe ou o atleta avulso através do representante dos atletas terá um prazo máximo de 14 dias para recorrer, em segunda instância, sobre a decisão do Júri de Competição;
l) Para encaminhar um “Recurso” para a segunda instância a Equipe ou o atleta avulso através do representante dos atletas, deverá enviar ofício ao Presidente da FGTri requerendo o encaminhamento, anexando ao mesmo o Formulário para Recurso.
7.2 – SEGUNDA INSTÂNCIA
À Comissão Disciplinar, segunda instância de julgamento da FGTri, formada por 5 (cinco) membros nomeados pelo presidente do TJD, cabendo julgar todos os “Recursos” que assim segue:
a) Os “Recursos” somente serão julgados pela “Comissão Disciplinar” após terem sido analisados e julgados, em primeira instância, pelo Júri de Competição;
b) O “Recurso” deverá ser encaminhado ao Presidente da FGTri em um prazo máximo de 14 dias após decisão do julgamento em primeira instância;
c) Juntamente ao requerimento do “Recurso” deve-se fazer o pagamento de 8 (oito) vezes o valor da taxa de federação de atleta por Equipe na FGTri;
d) Junto ao encaminhamento deve ser enviado o Formulário para Recurso devidamente preenchido;
e) A Federação poderá recorrer, em terceira instância, sobre a decisão da Comissão Disciplinar;
f) A Federação terá um prazo máximo de 14 dias para recorrer, em terceira instância, sobre a decisão da Comissão Disciplinar;
g) Para encaminhar um “Recurso” para a terceira instância, a Equipe ou o atleta avulso através do representante dos atletas deverá enviar um ofício ao Presidente da FGTri requerendo o encaminhamento, anexando ao mesmo o Formulário para Recurso.
7.3 – TERCEIRA INSTÂNCIA
O Tribunal de Justiça Desportiva – TJD, terceira instância de julgamento da FGTri, formada por 9 (nove) membros que são
– 2 (dois) indicados pela FGTri;
– 2 (dois) indicados pelas Entidades de Participação do Desporto;
– 2 (dois) indicados pela OAB;
– 1 (um) representante dos árbitros, por estes indicados;
– 2 (dois) representantes dos atletas, por estes indicados.
a) Os “Recursos” só serão julgados pela “TJD”, após ter sido analisado e julgado, em segunda instância, pela Comissão Disciplinar;
b) O “Recurso” deverá ser encaminhado ao Presidente da FGTri em um prazo máximo de 14 dias após decisão do julgamento em segunda instância;
c) Junto ao encaminhamento deve ser enviado o Formulário para Recurso devidamente preenchido;
d) Juntamente ao requerimento do “Recurso” deve-se fazer o pagamento de 20 (vinte) vezes o valor da taxa de federação de atleta por Equipe na FGTri.
7.4 – CONTEÚDO DE UM RECURSO
a) Nome da Entidade ou do Representante dos Atletas e atleta requerente;
b) Nome do atleta envolvido, se for o caso;
c) Nome da competição, local e data;
d) Nome e endereço das pessoas envolvidas, inclusive testemunhas;
e) Uma breve explanação dos fatos relativos ao “Recurso”.
7.5 – VALIDADE DE UM RECURSO
O “Recurso” não poderá ser formulado contra questões de julgamento dos árbitros, tais como: pegar vácuo, bloquear adversário e conduta não desportiva.
7.6 – RECURSO AO PODER JUDICIÁRIO
O recurso ao Poder Judiciário só poderá ser impetrado após ter encerrado todo o processo da Justiça Desportiva.
8 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
As Competições terão Regulamentos Específicos, os mesmos em seu período de vigência, será parte integrante das Regras de Competição, devendo ser aplicado e cumprindo por todos.
O não cumprimento do Regulamento dos Campeonatos Estaduais e Ranking da Federação, das Regras de Competição e Regulamento Específico é passível de notificação e encaminhamento do caso ao TJD.
As Regras de Competição foram aprovadas pelo Conselho Técnica em reunião.

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